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Como criar uma renda passiva em 5 passos

Eduardo Larbac - 25 de setembro de 2019

Como criar uma renda passiva em 5 passos Como criar uma renda passiva em 5 passos
A maioria das pessoas tem receios em relação ao seu futuro financeiro, seja em termos de curto e médio prazo, seja no longo prazo, em relação à própria fase da aposentadoria. É nesse cenário que surge o tema da renda passiva.

Antes de qualquer coisa, é preciso não confundi-la com valores esporádicos que você possa receber, como qualquer sorteio, herança, venda de imóveis ou mesmo de ações (em se tratando de algo pontual).

Ainda que tais movimentações sejam “passivas” até certo ponto, e que obviamente sejam uma renda, o termo “renda passiva” remete a outro conceito do mundo financeiro, cuja base essencial é a regularidade.

Ou seja, ela é fruto de algum investimento que você tenha feito de modo planejado, com vistas a gerar um montante capaz de abastecê-lo pelo tempo determinado. Assim, tanto o valor quanto o período são coisas estrategicamente pré-determinadas.

Como é sabido, a renda passiva é um sinônimo de liberdade/independência financeira. Mas para isso é preciso saber utilizar o dinheiro, e é disso que trataremos adiante.

Entenda: renda passiva X renda ativa

Qualquer pessoa pode começar a gerar renda sozinha, e entrar no universo da renda passiva, contudo é comum ver empreendedores e empresários em busca de dicas para esse tipo de estratégia.

Por isso, as cinco dicas que aprofundaremos abaixo são voltadas especialmente para os empreendedores, bem como refletem os principais segmentos que podem chegar a atingir esse patamar, que é o de, como dizem alguns, mais que correr atrás do dinheiro: colocar ele para trabalhar para você.

Vamos lá. O que exatamente quer dizer “colocar o dinheiro para trabalhar para mim”? Veja bem, se você tem um negócio que lida com aluguel de caçamba basculante, por exemplo, o dinheiro do investimento está trabalhando para você?

Na verdade, não. Ou melhor, depende do caso. A diferença da renda passiva para a ativa é que esta segunda sempre advém de uma atividade profissional imediata. Você trabalha um mês, e recebe por esse mês. Ou então, você é dono de um negócio, como de caminhões de caçamba, e só recebe na medida em que continua dedicando-se à empresa.

Bem, em nenhum desses dois casos podemos falar em renda passiva. No exemplo do assalariado, o que se tem é o quadro mais clássico de renda ativa (com todos os riscos implicados, como o da instabilidade de viver apenas dela, etc.).

No caso da empresa, seja na atividade de caminhões, ou com aluguel de tenda para festa, eventos e afins, o fato é que se você precisa estar na linha de frente do negócio, sua renda que advém dali é apenas um lucro, independe do segmento.

Você pode estar se perguntando se existe, afinal, um modo de transformar esse lucro em renda passiva. A resposta é simples: sim!

É disso que trataremos ainda, nesta que é a primeira das cinco dicas.

1.     Como gerar renda passiva por meio do lucro

Todo empreendedor investe muito em seu próprio negócio. Lembrando que tal investimento inclui recursos financeiros, os quais costumam vir ou de reservas e economias feitas pela pessoa, ou de empréstimos familiares/bancários.

Bem como incluí o próprio tempo da pessoa, que não chega a deixar um emprego fixo para arriscar-se no mercado do empreendedorismo, por saber, justamente, que uma vez que o negócio dê certo, sua vida irá melhorar bastante.

Imagine uma empresa que trabalhe com aluguel de tenda para casamento e demais festas típicas, se ela for bem administrada certamente crescerá e abrirá várias possibilidades positivas para os donos do negócio.

A primeira que surge na cabeça da maioria dos empreendedores é a de aumentar a empresa/marca por meio da criação de uma rede. Às vezes, pensa-se até mesmo em franchising, ou seja, em franquear o formato.

Embora a ideia seja boa, e se trate de um crescimento natural, uma das possibilidades mais incríveis de se ter um negócio próprio é a que consta no título deste capítulo: transformar o lucro que o negócio amadurecido já está gerando em renda passiva.

Para isto, é preciso montar uma equipe profissional e saber delegar funções. No caso de tendas, coberturas e barracas, pode ser um pouco mais simples. Já no caso de um buffet para festa, por exemplo, em que haverá produção diária de produtos (alimentícios, o que é ainda mais trabalhoso e exigente), pode ser mais difícil conseguir as pessoas certas.

A primeira dica, neste caso, é o quadro societário: dificilmente se chega longe sozinho. É preciso ter um sócio, e aí sim, a partir de duas, três ou mais cabeças pensando junto, desenhar uma hierarquia com diretores e gerentes de confiança.

Ao conseguir fazer com que a empresa ande com as próprias pernas, você terá nela uma fonte de renda passiva.

2.     Você já ouviu falar em dropshipping?

Talvez você nunca tenha ouvido o termo do título, mas certamente já comprou em alguma grande loja de departamento que trabalha com esse formato.

Trata-se de marcas que operam com lojas virtuais que já não contam com um estoque por trás dos anúncios. Nessas páginas é solicitado ao cliente um prazo de entrega que faça sentido, de modo que o pedido possa ser gerado, enviado para a empresa que detém o produto e, enfim, despachado para o comprador.

É verdade que essa proposta não é, em si mesma, uma novidade absoluta. Ela segue, por exemplo, a lógica da sublocação, comum em ramos artísticos, como o de estúdio de gravação, que costuma ser sublocado pelo artista que quase nunca lida diretamente com o dono do espaço, mas com o seu empresário que realiza todos os trâmites necessários.

No dropshipping, porém, esse paradigma é aplicado à venda, e não ao serviço. Por isso mesmo, já que o empreendedor não depende de uma infraestrutura sua, e que decide o valor que cobrará nos produtos, esta tem sido apontada como uma das principais estratégias de renda passiva da esfera digital.

De fato, ela é uma variação bem ilustrativa da máxima que utilizamos acima: em vez de correr atrás do dinheiro, deixe-o trabalhar para você!

3.     Criação de plataformas de serviço

Outra alternativa de renda passiva voltada para empreendedores, que também gira em torno de e-commerce, é a da criação-venda de sites.

Neste caso, o que temos é um misto entre o exemplo um e o dois: embora seja um business virtual, existe um investimento em infraestrutura, mais ou menos como se você fosse abrir uma empresa, esperar ela amadurecer e só depois desfrutar da renda passiva.

Aqui a melhor dica é criar plataformas nichadas voltadas para serviços. Isso tem se tornado bastante comum nos últimos anos. Ali você pode unir vários profissionais da mesma área, como do ramo de assistência técnica de ar condicionado.

Alguns chamam esses sites de portal, outros de marketplace. O fato é que quanto mais autônomo o sistema for, e quanto mais você investir nele no início, tanto menos ele exigirá de você com o passar do tempo.

Chegará um momento em que você terá uma rede considerável de profissionais trabalhando graças ao seu site. No exemplo de assistência dado acima, o indicado é ir aumentando o portfólio, como incluir serviço de envidraçamento de varanda e todas as demais frentes que oficinas e pedreiros regionais possam atender.

Em todos os casos, você não tem nenhum vínculo empregatício com nenhuma das empresas/autônomos inscritos na plataforma, porém cada serviço feito irá gerar uma comissão que irá para o dono da plataforma: você.

4.     Gerando conteúdo e propaganda

Uma maneira mais prática de gerar renda passiva é por meio da geração de conteúdo. Aqui temos duas possibilidades: a da esfera digital e a dos livros impressos (que veremos no próximo/último capítulo).

Neste primeiro caso, o indicado é abrir um blog ou vlog e criar conteúdos de qualidade, de modo que haja um bom tráfego na página. Naturalmente, o indicado é que você empreenda em uma área de que gosta.

Outra possibilidade que pode surgir, é contratação de algumas pessoas no início, para gerar conteúdos que atinjam um bom tráfego não apenas por meio do blog, mas de redes sociais, links patrocinados e qualquer outro recurso disponível.

Lembrando que o tema pode ser comercial também, como sobre dicas para condomínios, pintura de fachada predial, etc. Desde que o conteúdo gere tráfego. Depois disso, você coloca banners e campos de anúncio nas páginas.

O exemplo mais famoso é o do Google Adsense. Tais ferramentas não cobram nada de você. Pelo contrário, você é quem ganhará cada vez que alguém visitar seu site/blog/vlog e visualizar os anúncios ali contidos.

5.     Bônus: escreva um livro

Quase ninguém considera essa fonte de renda passiva, embora ela seja talvez a mais antiga de todas. De modo geral, tudo que gera direitos autorais é, por definição, uma fonte de renda passiva.

Neste caso, se você já é um empreendedor, e tem o seu público fiel, fica ainda mais fácil, pois é possível escrever algo sobre o seu nicho, e os primeiros leitores já estarão garantidos.

Lembrando que até mesmo uma trajetória pessoal pode se tornar matéria para um livro. Como no caso do gênero biográfico, de superação de vida e temas afins.

Mesmo que seu livro exija tempo e assessoria especializada, bem como parcerias com editoras e afins, depois de publicado ele se tornará uma fonte de renda inesgotável e sem prazo para acabar.

Ou seja, só depende de você!

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Eduardo Larbac

Eduardo Larbac é especialista em Marketing Digital. Sua meta é ajudar pessoas a realizar o sonho de criar um Negócio Online a partir do zero.

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