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Você sabe o que é Neuromarketing?

Eduardo Larbac - 9 de março de 2020

Você sabe o que é Neuromarketing? Você sabe o que é Neuromarketing?

O termo “neuromarketing” se tornou muito popular nos últimos anos. A estratégia tem sido usada por diversos tipos de empresas, desde grandes multinacionais até pequenos negócios, tendo como principal objetivo promover uma melhor experiência de compra.

O neuromarketing é a união de duas palavras: “neurologia” e “marketing”. 

Quer dizer o conceito visa juntar os conhecimentos e estudos de Psicologia do Consumo com o marketing, verificando como o ser humano é afetado por diversos estímulos na hora da compra.

De modo prático, significa entender quais são os processos mentais que influenciam um determinado consumidor a comprar porta corta fogo ou outros produto/serviço e, com isso, compreender como elaborar uma campanha mais assertiva e direcionada.

O artigo de hoje irá explicar mais sobre o que é neuromarketing e como aplicar o conceito nas estratégias de divulgação das empresas. Continue com a leitura!

Conheça um pouco mais sobre o conceito de neuromarketing

Diferentemente do que muitos pensam, o neuromarketing não é uma estratégia de marketing, mas sim, uma forma de estudar o comportamento humano por meio da compreensão sobre as etapas de processamento de informações no cérebro.

Afinal, sabemos que:

  • O nosso cérebro é responsável pelas decisões;
  • As decisões aparecem na nossa consciência;
  • As decisões nem sempre são racionais;
  • As nossas ações são baseadas em nossas decisões.

Diante disso, percebe-se que são vários fatores que influenciam em uma tomada de decisão, como as nossas emoções e sentimentos. Por causa disso, nem  sempre ela é racional.

Por exemplo, ao reformar uma casa, o proprietário decidiu comprar gesso lento para dar o acabamento das paredes, mas essa decisão foi baseada em uma memória, já que os familiares do dono da casa sempre utilizaram esse material.

Portanto, ao conhecer melhor o funcionamento do cérebro humano, é possível planejar estratégias de marketing que acionam justamente as partes relacionadas às tomadas de decisão. Tudo isso, com base no neuromarketing.

Sendo assim, o neuromarketing consiste em uma área da ciência que busca estudar e compreender quais são os fatores que influenciam as pessoas no processo de compra e ajudam os consumidores a definir uma ação.

Como consequência, pode-se guiar o cliente por meio do jornada de compra, em táticas de marketing eficientes que melhoram as chances de vendas.

A história do neuromarketing como ciência

O autor da terminologia “neuromarketing” foi o professor Ale Smidts, da Erasmus University, na Inglaterra. Entretanto, quem tornou o conceito popular em todo o mundo foi o douro Gerald Zaltman, de Harvard.

Zaltman é formando em medicina e, por ter acesso a equipamentos específicos, foi capaz de realizar uma pesquisa com ressonância magnética, para verificar a atividade cerebral em uma ação mercadológica.

Desse modo, Zaltman mapeou o comportamento do cérebro humano, quando exposto a estímulos de marketing, sendo possível estimar a influência neurológica de determinadas campanhas no consumidor.

A partir disso, o neuromarketing se tornou uma ferramenta fundamental para as estratégias de marketing, para entender o que ocorre na cabeça de uma pessoa quando ela prefere um determinado revestimento de poliuretano, ao invés de outro produto. 

O mesmo vale para qualquer mercadoria ou serviço.

Na prática, o neuromarketing possibilita conhecer como o processo de decisão de compra acontece, especialmente no subconsciente do indivíduo.

Assim, as marcas aplicam o neuromarketing, seja por meio de símbolos, cores e mensagens subliminares, para condicionar o cérebro humano e, com isso, provocar um efeito desejado.

Os benefícios do neuromarketing para as campanhas

O neuromarketing pode ser aplicado em várias ações e campanhas de marketing. Por conta disso, as marcas estão cada vez mais engajadas em promover estratégias, baseadas em conhecimentos da neurociência.

Mas, quais são os benefícios do neuromarketing? Veja, abaixo, o que as empresas têm a ganhar com isso.

Potencializa as chances de venda

Por atuar diretamente no subconsciente e afetar a tomada de decisões dos consumidores, o neuromarketing é capaz de potencializar as chances de venda das empresas.

Afinal de contas, ao explorar o que, de fato, influencia os clientes, é possível realizar ações que explorem esse aspecto e, como consequência, há maiores probabilidades de fechar um negócio.

Por exemplo, se o que influencia o público na decisão de comprar um chuveiro elétrico 110V é o jato de água que sai do equipamento, uma boa propaganda é mostrar que o fluxo hídrico do chuveiro é alto.

Desenvolve produtos personalizados ao cliente

O neuromarketing não é eficaz somente nas campanhas publicitárias, mas também é uma ferramenta excelente na criação e elaboração de novos produtos.

Ao desenvolver um artigo novo, não basta ser inovador, é necessário oferecer algo que as pessoas realmente tenham interesse, sendo possível afetar o subconsciente para a compra.

Por exemplo, há vários modelos de telas de segurança no mercado, porém o que faz com que uma, em específico, se torne a “queridinha” dos clientes?

Com essa informação, o desenvolver de produtos, ou designer de produtos, pode orientar o seu projeto e, com isso, estimular que o público tenha mais interesse na sua tela de segurança.

Melhora a experiência do consumidor

Hoje em dia, o comportamento da audiência é muito diferente das décadas passadas. As pessoas não querem mais propagandas invasivas e sensacionalistas, ao contrário, elas dão extrema importância à maneira como consomem um determinado conteúdo.

Ou seja, não basta criar uma propaganda sobre a oferta de um grampeador profissional. É preciso falar sobre os diferenciais do acessório e o porquê os consumidores irão se interessar pelo produto. Com o neuromarketing, é possível compreender como se dá a criação de uma campanha direcionada, que oferece uma experiência positiva e, desse modo, retém clientes, gerando novas oportunidades de negócio.

O neuromarketing na prática: como aplicar o estudo nas campanhas?

A ciência do neuromarketing pode ser aplicada de várias maneiras dentro das campanhas de divulgação. 

Não há uma receita pronta de como utilizá-lo, mas alguns recursos já são conhecidos nas principais estratégias de marketing.

No restante do texto, separamos algumas estratégias de aplicação do neuromarketing.

Psicologia das cores

A psicologia das cores consiste na identificação das tonalidades que causam determinados impactos no público e influenciam na tomada de decisão.

Por exemplo, em uma propaganda de serviços de ergonomia para motoristas, a empresa preferiu empregar a cor azul, justamente porque ela passa a sensação de segurança e confiança.

No entanto, em uma rede de fast-food, a preferência foi pelas tonalidades vermelha e amarela, pois elas causam impacto e despertam a sensação de fome.

Quer dizer que, vale identificar quais são as cores que podem influenciar a tomada de decisão dos clientes, tendo como base o tipo de produto e/ou serviço oferecido.

Storytelling

O storytelling, ou contação de histórias, é uma estratégia que tem sido muito explorada no marketing atual. 

Em síntese, ele consiste na formulação de narrativas para conquistar o público, gerando uma aproximação e uma identificação das pessoas com os personagens.

Assim, é possível contar uma história de um prédio que precisava de uma manutenção de elevadores e contratou uma determinada empresa. Desse modo, edificações que precisam do serviço serão influenciadas pela narrativa.

O storytelling também é capaz de despertar inúmeras sensações nas pessoas – alegria, raiva, tristeza, angústia, entre outras. Afinal, esse é o verdadeiro poder de uma boa história.

Gatilhos mentais

Os gatilhos mentais já são velhos conhecidos das campanhas de marketing. De modo geral, eles consistem no uso de determinadas palavras, discursos e estratégias que despertam a necessidade de consumo na audiência.

Por exemplo, quando utilizamos os termos “compre já” ou “por tempo limitado”, estamos dizendo que o produto pode acabar em pouco tempo e, por causa disso, o cliente deve comprá-lo o mais rápido possível. É o chamado gatilho mental da escassez.

Os gatilhos mentais atuam diretamente no sistema límbico e no subconsciente, fazendo com que o público fique engajado na campanha e tenha a motivação necessária para uma ação.

Existem diversos tipos de gatilhos mentais, que podem ser usados, inclusive, dentro do marketing de conteúdo. Com isso, é possível aumentar as chances de venda e condicionar os clientes em determinadas ações.

Posicionamento de elementos

Em geral, os sites, blogs e campanhas em redes sociais são todos pensados nos mínimos detalhes, incluindo o posicionamento de elementos, como imagens, botões, vídeos e recursos interativos.

Ou seja, um CTA (Call to Action), ao final de um conteúdo está lá por um motivo: direcionar o usuário na realização de uma determinada ação.

Aliás, diversos estudos apontam que o correto direcionamento do olhar de uma pessoa é fundamental na percepção dos consumidores. 

Sendo assim, ao incluir qualquer item em uma página web ou propaganda, é necessário verificar muito bem em qual posição colocá-lo.

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Eduardo Larbac é especialista em Marketing Digital. Sua meta é ajudar pessoas a realizar o sonho de criar um Negócio Online a partir do zero.

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